Feminismo-Um texto nas redes sociais.
Esses dias eu como todo ser que ainda tem um Facebook estava olhando minha timeline pelo celular,e me deparei com um texto escrito por um homem que me chamou atenção e eu vou reescrever ele aqui pra vocês...
"Somos homens,e eu vou usar a linguagem de "homem" pra tentar ficar mais claro.
Ninguém nos apalpa no caminho do banheiro na balada,puxa nosso cabelo ou nosso braço e sussurra "Vagabundo" no pé do nosso ouvido apenas por que queremos mijar.
Ninguém nos encoxa no metrô ou no ônibus goza na nossa calça ou no nosso ombro,filma escondido a gola da camisa e publica em site pornô.
Ninguém fotografa nossa bunda e envia por whatsapp.
Ninguém coloca câmera escondida pra filmar por baixa da nossa bermuda da rua.
Ninguém pega foto do nosso pau ou vídeo gravado transando pra tirar onda com as amiguinhas de como nós somos gostosos e que vagabundos nós somos.
Ninguém se vinga de fim de relacionamento expondo nossa intimidade na internet pra familiares,amigos,chefes e etc.
Nenhum taxista,por mais bêbado que estivesse,me levou pra um matagal em vez do destino que pedi.
Nunca fui seguido na rua voltando do trabalho e temi coisa alguma senão perder o celular ou/e a carteira.
Nenhuma mulher nojenta ficou se lambendo ou se esfregando enquanto eu atravessava a rua.
Nenhum assaltante tentou me beijar a força.
Ninguém nunca ameaçou meu emprego a troco de sexo.
Nunca tive medo de circular de noite ou de dia e ser vitima de estupro.
Meu salario é oferecido de acordo com a minha qualificação e estado do mercado.
Minha liberdade sexual é garantida pelos bagos que carrego e inclusive quanto mais mulheres eu colecionar mais eu foda eu sou.
Ninguém espera que eu largue o trabalho e dedique minha vida aos filhos quando eles nascerem.
Ninguém vai me chamar de puto se desejar tomar cerveja no fim do expediente.
Ninguém vai criar qualquer conceito sobre mim senão baseado nas minhas reais atitudes.
Então fera,veja em quantos pontos supracitados você se enquadra e me conta como é bacana a vida sem essa violência indireta ou direta,como é simples viver assim.
Lembra desse papo quando nomear "Vitimismo","Mimimi",Falta de rola","Louça pra lavar",enfim os clichês que agente conhece bem.
Não precisa pensar na desconhecida não,pensa na sua mãe,sua irmã,sua companheira,sua filha...
Faz o mais forte exercito de empatia do mundo que é se colocar no lugar delas,volta aqui e me chama de "feministo".
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